terça-feira, 20 de outubro de 2009

A megalomaníaca cultura imperialista


Ambientes se tornam cada vez mais voltados à imposição de valores, dinheiro vira o centro da vida, e os bons e velhos costumes, como o de falar sobre a vida alheia, vão ficando para trás. O cult agora é ler velharias e ouvir Bossa Nova

Gary*

Chega de diplomacia nestas humildes linhas. Vamos partir agora à realidade de como funciona a maquina da cultura medíocre em nossa sociedade.

É uma indústria que monopoliza a vida humana, é o caminho real que tenta se tornar irreal para pegar tolos, gregos e troianos. Porque gosto das alternativas? Somente para fugir da cultura imperialista que tenta capturar com seus dentes deglutidores de sangue, lágrimas e gostos pessoais.

Vai desde o compositor, e para falar a verdade isso sempre bem aconteceu. É o quarto poder tomando conta dos primeiros. Estranho eu comentar sobre isso, já que tecnicamente estou inserido nele, mas é por isso, por conhecer um pouco da realidade de como funciona o caminhar dentro de uma redação de jornalismo que me irrito cada vez mais com a praticidade de como está a situação catastrófica que se tornou.

No começo jogava na ponta esquerda, aqueles que nunca defenderiam a situação. Isso no começo. Logo me decepcionei com os companheiros e passei a atuar na esquerda liberal, defendendo todo e qualquer tipo de cultura que mantivesse uma posição de manifestação. Agora estou somente na esquerda mantendo-me em um local privilegiado, o de xingar sem compromisso. E é esse o melhor lugar que posso estar. Agora, voltando a minha suposição de que, toda cultura é imperialista, salvo exceções, que são verdadeiros exemplos na vida urbana acostumada a impor costumes, de algo muito parecido ao Creative Commons. Onde o dono permite o uso de seus direitos autorias, porém obriga que coloque a fonte. Disse: sou de esquerda, porém os esquerdistas precisam se sustentar. Nem sempre o idealismo fala mais forte, não é? E é aí que entra o imperialismo, dominando as nossas vidas e entregando prêmios Nouvelle Vague (leia-se Nobel da paz) todos os dias.

*Garon Piceli está no Twitter, lá ele é encontrado como @garonphn, é estudande de jornalismo e as vezes escreve o que lhe vem à telha, como neste post, por exemplo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Quando me esqueci de C.S. Lewis

Não há nada melhor que ler Lewis e ouvir Brooke, as vezes, até altas horas da madrugada. Os seus conselhos são puros e sua voz é rouca.
Ele me ensinou o amor verdadeiro, ela a canção pura.
Suas aventuras me levavam o alto mar.
Seus versos, refrões e estrofes, confesso não conseguia enxergar outros sinais.
Mas um dia, meu mundo caiu..
Esqueci que ele existia e com ele as musicas esvaeceram, sumiram.
Agora ele vai embora e eu volto as suas palavras e as músicas que me trouxeram aqui.