Na roda não conhecia todas as pessoas, mas mesmo assim não deixei de conversar com elas. A bebida não parava de vir, e só vinha. Até eu que não sou de beber todas tinha bebido.
Várias pessoas chamava minha atenção. Mas me concentrei somente em uma. Ela – a pessoa – era o punctum para mim, era a minha expressão, a minha poesia. Mesmo que todo final de semana tenha que ter uma poesia. É necessário, estou necessário. Tanto assim!
Era só eu e ele. O molho de chaves que tinha caído no chão provocara um imenso barulho no quarto vazio. Estava vazio e o colchão ficava no chão.
- Quer um pedaço de pizza de ontem? - Perguntou-me
Agradeci e disse que não. Quando acordo não sinto fome. A cabeça doía, mas mesmo assim queria conversar.
- Pode deixar eu como sozinho!
As vezes sinto muita fome quando acordo. A dor de cabeça tinha passado, mas mesmo assim queria conversar, mesmo se eu não falasse nada. Perguntou-me da pessoa da roda do final de semana. Disse que não passava de um descanso para ele, ele tem que trabalhar. Talvez é por isso que ainda estou deitado.
- As chaves, cadê as chaves?
Disse que só ouvi os barulhos quando caíram ao chão.
- Vai sair de novo perguntei.
Pensei, pensei. Mas não sei se fico mais, ou vou embora. Embora não, não tenho para onde ir.
- Vou na esquina, na padaria. Cansei de pizza todos os dias, quero pão, já volto! – respondi
Achei as chaves, do lado do outro colchão. Destranquei a porta do quarto. Sai pela porta da cozinha, peguei a sua roupa preferida – cor branca. Voltei ao quarto, vesti-o, me vesti enfim. E fui agora direto a padaria.
Na padaria rodas de pessoas desconhecidads. Ele e eu observando as pessoas. Mas ele do que eu. Uma pessoa em especial e a minha poesia. É o Studium para mim. É o Punctum para ele.
e Barthes criando efeito sobre os dois
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hushHASHAiuhsah
ResponderExcluirah sim... eu nao lembro se é do moacyr scliar, ou do luis fernando verissimo!
sauhdausihdasihdiahuaisdh
=)
mas sei a que conto vc se refere
=D